Das máquinas modernas às mais simples, a mineração é essencial para a produção de quase todos os bens duráveis da atualidade. A atividade também possui uma grande importância na economia de Minas Gerais, pois está presente em mais de 250 municípios e traz benefícios para toda a cadeia produtiva envolvida, direta ou indiretamente.

O projeto, em seu inicio, já gerou 300 novos postos de trabalho diretos na operação da ZMM. Além disso, cada emprego direto possibilita a formação de outros 13 na cadeia produtiva e mais cinco de forma indireta – segundo estimativas do Ministério de Minas e Energia. Com isso, os 300 empregos serão multiplicados para 3.900, incluindo a região e o Estado de Minas Gerais.

Quando atingir sua capacidade máxima de produção, o projeto de mineração da ZMM vai gerar cerca de R$ 22 milhões em tributos. Como o prazo mínimo do projeto é de 20 anos de atividades, a chegada do empreendimento trará um maior dinamismo à economia dos municípios pelas próximas décadas.

Além dos aspectos econômicos, também serão feitos investimentos nas áreas ambientais e sociais com:

Minério

Minério

O foco da ZMM é na extração de um novo tipo de minério composto pelos minerais quartzo e magnetita.

Para esse novo tipo de minério foi desenvolvido um processamento mineral inovador. Esse processo resulta num minério de ferro com qualidade premium (concentrado tipo sinter feed magnetítico) e num rejeito grosseiro reaproveitado como areia quartzosa.

Licenciamento ambiental

Para construir e operar qualquer empreendimento minerário, o empreendedor deve se submeter a um processo de licenciamento ambiental. Em Minas Gerais, quem realiza o processo de licenciamento ambiental são as Superintendências Regionais de Meio Ambiente (Suprams). No caso da ZMM, a Supram Zona da Mata com sede no município de Ubá, foi a responsável pela análise, vistoria e liberação da licença. Para obtê-la, é preciso seguir rígidas legislações federais e estaduais.

A princípio, são avaliados o porte e o potencial poluidor do empreendimento, as características básicas da operação e os critérios locacionais. Com isso, há a emissão do Formulário Integrado de Orientação Básica (Fobi), classificando o grau poluidor e o tipo de licenciamento. O formulário que instruiu o processo de licenciamento ambiental da ZMM, classificou o empreendimento como LAC 1- Classe 4, critério locacional “0” , de relativo baixo impacto, cuja regularização ambiental foi realizada através do licenciamento simplificado, para as fases LP+LI+LO concomitantemente.

No formulário são descritos documentos e estudos necessários para formalização do licenciamento. Para o caso da ZMM, foi elaborado o Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA), o mais completo estudo ambiental exigido. O EIA demonstra em detalhes o projeto e também a situação ambiental da região onde se pretende localizar o empreendimento. O estudo apresenta uma análise dos impactos ambientais da sua implantação e operação. O estudo também recomenda medidas para potencializar os impactos positivos e reduzir ou compensar os impactos negativos através de planos, programas e projetos voltados para a melhoria do meio ambiente.

Os estudos apresentam as consequências da atividade sobre o ar, a água, o solo, a fauna, a flora, a sociedade e a cultura. Ao todo, foram mais de duas mil páginas de documentos e estudos, com o envolvimento direto de mais de 30 profissionais, de diversas especialidades técnicas. Após seis meses de trabalho, houve a formalização do processo de licenciamento em setembro de 2018. Como previsto foi realizada a vistoria da área do projeto, foram apresentadas as informações complementares solicitadas e por fim, emitido um parecer favorável à emissão da licença ambiental que concedeu a implantação e operação do empreendimento.

topo